A Congregação

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Origem da Congregação – Proposta do Decano, Padre Jakob Becker

Madre Alphonsa Kuborn, através de seu irmão, P. Mathias Kuborn, diretor espiritual do Seminário Diocesano de Trier, Alemanha, recebe o convite de deixar a sua Congregação e assumir a orientação de cinco senhoras que viviam em comunidade, em Schweich, perto de Trier. O decano Jakob Becker era o pároco de Schweich e orientador destas senhoras. Estava à procura de uma Religiosa idônea para assumir a mencionada tarefa que contava com a simpatia do Vigário Geral, Dr. Matthias Eberhard, logo depois nomeado Bispo de Trier. Esta Religiosa assumiria a tarefa de introduzir as mencionadas moças na Vida Consagrada.

O decano, Jakob Becker conhecia o Padre Mathias Kuborn e, numa conversa sobre a citada questão, este mencionou a sua irmã, Irmã Alphonsa, pois sabia que ela possuía as qualidades para esta missão, tendo, apenas, dúvida sobre a disposição dela em aceitá-la. Mathias Kuborn é, portanto, o porta-voz dos anseios de Schweich junto à sua irmã. A resposta, como era de esperar, foi de hesitação. Irmã Alphonsa limitou-se, apenas, a dizer: “Só aceitarei, se, nesse pedido, reconhecer a vontade de Deus por meio de meus Superiores: Madre Anna e o Bispo Diocesano, Nikolaus Adames.”

Nesse tempo, acontecia, com freqüência, que Irmãs de uma Congregação saíssem com o objetivo de ajudar membros de uma associação religiosa, nos primeiros passos de uma vida consagrada. Para tal, necessitavam apenas da licença das Superioras e do Bispo Diocesano. Muitas vezes, porém, essas Religiosas retornavam à suas Congregações de origem, quando a experiência não atingia o fim previsto, ou já se haviam reservado este direito de voltar, mesmo antes de iniciar a tarefa.

Lemos na Crônica do Hospital de Schweich, que já havia uma iniciativa pioneira dum serviço a pobres e doentes, antes da chegada de Irmã Alphonsa a Schweich.

A 28 de maio de 1863, o decano Jakob Becker, Pároco de Schweich comunica ao Vicariato Geral do Bispado de Trier, que as piedosas senhoras: Elisabeth Schue, Catharina Malburg e a viúva Catharina Blasius-Wagner, de sua paróquia, querem doar os seus bens para a fundação de um Hospital.

Comunica também que o atendimento a doentes pode ser iniciado logo, aproveitando-se a casa da viúva Blasius-Wagner, como hospital provisório.

As benfeitoras querem, por amor a Cristo, servir aos pobres e doentes, pedindo, em troca, segurança e cuidado, tanto em tempo de saúde, como na doença e na velhice.

O decano Jakob Becker pede orientação ao Bispado como proceder no caso. Com permissão do mesmo, é assumida a obra e lavrada a ata da doação dos bens móveis e imóveis à Igreja, o que foi registrado perante o tabelião Martin Hoffmann de Schweich. A ata de doação contém, entre outras, as seguintes cláusulas:

A doação é destinada à construção de um Hospital.

  1. O Conselho da Igreja determinará a internação de doentes. A direção do Hospital é da responsabilidade do pároco de Schweich. O Conselho da Igreja administrará os bens doados que devem ser usados exclusivamente para o Hospital.
  2. As benfeitoras serão mantidas pelo Hospital, durante toda a vida, e em troca, se dedicam totalmente ao serviço do Hospital.O contrato entra em vigor imediatamente.

Estas três fundadoras do hospital viviam fraternalmente na casa da viúva Blasius-Wagner na “Sommergasse”. O exemplo lançou raízes. Já, no ano seguinte, juntaram-se a elas mais duas companheiras: Anna Maria Rössler e Maria Anna Bach. Também elas doaram seus bens para a construção do Hospital. Começaram o trabalho de enfermagem, aceitando os doentes da localidade. Se já pensavam numa Congregação própria, com estatutos próprios, não se pode dizer. O certo é que queriam servir aos pobres e doentes por amor a Cristo e para isso sacrificaram todos os seus bens.

A mencionada casa na “Sommergasse”, onde as caridosas senhoras, sob a coordenação de Elisabeth Schue, se dedicavam aos doentes, era pequena demais e muito úmida. A sua localização era imprópria devido à situação, à margem de um córrego. E só a metade da casa pertencia à Igreja.

A Direção da Igreja decidiu-se, então, pela compra de um pedaço de terra para a construção do novo hospital. Com o acréscimo das duas últimas doações, o fundo do hospital aumentou consideravelmente. As obras iniciaram a 1º de julho de 1867, três meses antes da chegada de Irmã Alphonsa a Schweich.

Já no ano anterior, 1866, o Decano Jakob Becker chama estas senhoras de “Nossas Irmãs do Hospital”. Assim, com a perspectiva do futuro hospital, já se evidenciava o objetivo: “No espírito de São Francisco de Assis, ajudar pobres e necessitados”.

A 13 de outubro de 1866, as assim chamadas “Irmãs do Hospital”, receberam do P. Provincial dos Franciscanos a “facultas admittendi ad habitum et professionem tertiae regulae S. P. Francisci”.

A 16 de outubro de 1866, o Decano Jakob Becker procura, junto à autoridade episcopal, a licença para as “Irmãs da fundação do Hospital e 20 pessoas da Paróquia” serem introduzidas na Terceira Ordem do Seráfico Pai São Francisco, licença que é concedida a 15 de novembro de 1866 pelo Bispo Leopoldo Peldram.

Alguns meses depois, 18.2.1867, o mesmo Decano pediu, por escrito, ao P. Provincial da OFM, o ingresso desta Comunidade na Terceira Ordem de S. Francisco. O pedido foi aceito, sendo reconhecida como associação autônoma, como se pode ver pelos relatórios do Decano Jakob Becker, datados de 18.3.1867, e enviados a Trier.

A 11.10.1867, após o Provincial ter organizado tudo para a implantação da Entidade como Associação Religiosa, foi permitido à Associação das Irmãs Terciárias de São Francisco, usar a veste religiosa dessas Irmãs.

A resposta de Irmã Alphonsa

A proposta do Decano Jakob Becker marcou para Irmã Alphonsa o inicío de uma fase de muita reflexão, orações e súplicas fervorosas. Ela entendia que não podia tomar uma solução precipitada, baseada em fantasias. Precisava de luzes especiais do Espírito Santo para poder discernir o que o Senhor lhe propunha. Pediu orações aos que a cercavam. Esta encruzilhada colocava em jogo seu próprio destino e o de todo o grupo.

No momento em que lhe foi feita a proposta, ela estava numa situação privilegiada, segura, no convívio de suas Coirmãs, no exercício da caridade, tarefa que mais correspondia à sua inclinação. Poder-se-ia dizer que era plenamente feliz. A proposta que lhe é oferecida é um salto no escuro e dependia somente de sua decisão.

Chega, porém, o momento em que ela decide. Sente que Deus a chama para esta missão. Fala do assunto com a sua Superiora, Madre Anna von Lassaulx. Esta leva a questão à consideração do Bispo Diocesano de Luxemburgo, Nikolaus Adames. Ambos são do parecer que a proposta seja assumida, dando-lhe a sua bênção para esta importante missão.

A 05 de outubro de 1867, Irmã Alphonsa deixa o Convento de Pfaffenthal. A despedida, como podemos supor, foi dolorosa e dura, especialmente, pela separação desta fraternidade que a acolhera por tantos anos e onde iniciara os primeiros passos da Vida Religiosa Consagrada. O Senhor que lhe concedera tantas graças, lhe dava, agora, forças para, de coração alegre, ir ao encontro de um futuro incerto.

Madre Anna von Lassaulx, Superiora Geral, de quem cuidara quando doente, abraçou a filha espiritual e, maternalmente, lhe assegurou: “Vá, em nome de Deus e, se não for bem sucedida na sua tarefa, volte”. Ainda muitas vezes, mais tarde, Irmã Alphonsa lembrava esta despedida, comentando-a com suas Irmãs. Madre Anna acompanhou a caminhada de Irmã Alphonsa com interesse e solicitude. Verificamos, assim, que Irmã Alphonsa mantinha correspondência com Madre Anna, partilhando com ela os sucessos e revezes de sua obra. Ainda anos depois, quando soube de suas dificuldades na fundação do Convento de Beek, renovou seu pedido que voltasse, assegurando-lhe que seria recebida de braços abertos a qualquer hora, também por suas Coirmãs.

Primeiros Passos de uma Nova Congregação

A 8 de outubro de 1867, Irmã Alphonsa fez uma curta visita a seus pais e familiares em Mertert e viajou para seu futuro destino. Pela via férrea, chegou primeiro a Trier e, em seguida, à localidade de Schweich, distante 12 km. Foi cordialmente recebida pelo Decano Jakob Becker e por suas futuras Irmãs, sendo empossada como Mestra e orientadora da nova Irmandade, constituída de 05 membros. O Decano Jakob Becker viu, assim, seu plano realizado.

1. Formação da primeira Fraternidade
Vestição e Profissão

A 8 de outubro de 1867, com a entrada das primeiras 5 candidatas, Irmã Alphonsa, plenamente amparada pela bênção de seus superiores, inicia, com coragem e confiança, seu cargo de Mestra e Formadora.

Esta primeira comunidade teve como nome: “Irmãs da Misericórdia da Terceira Ordem de São Francisco de Assis”.

Se para o exercício de uma profissão ou para a entrada em novo estado de vida é exigido um preparo adequado e consciencioso, a Vida Religiosa (Consagrada) exige, necessariamente, um longo período de Formação, de discernimento, escuta, reflexão e estudo.

Com zelo, Madre Alphonsa procurou familiarizar as 5 candidatas com os fundamentos e exercícios da Vida Religiosa e, como Mestra, conduziu-as ao cultivo da vida interior, formando-as no espírito de São Francisco de Assis. Este, já não era desconhecido pelo grupo, pois havia mais de um ano que elas pertenciam à Ordem Terceira do Seráfico Pai, cujo exemplo procuravam imitar, no cuidado dos pobres e doentes.

Com grande solicitude, Irmã Alphonsa procurava, por todos os meios, instruir e formar as candidatas a ela confiadas, não só por palavras incentivadoras e ação de ajuda, mas, especialmente, e, em primeiro lugar, por seu exemplo.

Procurou introduzi-las nas obras de misericórdia, prosseguindo como já vinha fazendo nos anos anteriores. Com elas, cuidava dos doentes e inválidos da localidade. Apesar de sua condição física delicada, assumiu, muitas vezes, a vigília com doentes mais graves. Pela sua abnegada dedicação, a população de Schweich demonstrava grande reverência à jovem Fundação e à sua Fundadora, pois, sendo verdadeira Irmã de Misericórdia, era estimada, por todos, como mãe.
O esforço, o empenho e o amor da Mestra emergiam em tudo. Em toda parte das crônicas descobrimos seu zelo que encontrou expressão forte no seu bom exemplo.

No curto espaço de 20 dias, a 28 de outubro de 1867, as 05 primeiras Irmãs receberam a veste religiosa, com os seguintes nomes religiosos:

·        Catharina Blasius-Wagner – Irmã Elisabeth

·        Catharina Malburg – Irmã Adelheid

·        Elisabeth Schue – Irmã Franziska

·        Maria Anna Bach – Irmã Josepha

·        Anna Maria Rössler – Irmã Magdalena

Esta solenidade foi realizada na Igreja Paroquial de Schweich e presidida pelo Decano Jakob Becker, como representante do Bispo Diocesano. Estiveram presentes, como convidados, os Padres: Mathias Kuborn, irmão de Irmã Alphonsa, P. Pösel, Diretor Endres e Sub-diretor Beckers, do Seminário Diocesano de Trier e mais outros sacerdotes da redondeza de Schweich.

Esta data, 28 de outubro de 1867 é considerada na Congregação como o dia da “FUNDAÇÃO DA CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DA MISERICÓRDIA DA TERCEIRA ORDEM DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS”.

A veste religiosa era semelhante à da Congregação de origem da Irmã Alphonsa.

Irmã Alphonsa dedicou-se de corpo e alma às Irmãs para fazer delas verdadeiras discípulas de Cristo. Em seus escritos pessoais encontramos orações que nos comprovam o zelo e seriedade da Mestra na formação das candidatas:

Ao Sagrado Coração de Jesus

Schweich – 1869

“Santíssimo Coração de Jesus, a Ti seja consagrado todo o meu trabalho e fadiga. Para o Teu louvor e, com o Teu auxílio, quero iniciar esta instrução.

No Teu coração divino habita a plenitude da luz e da graça divina. Derrama-as ricamente sobre estas tuas esposas que chamaste para o Teu amor, para maior perfeição; que chamaste para maior honra Tua, a trabalhar na santificação das almas.
Sê Tu, sempre, seu guia, conduze-as pelos caminhos santos da vida interior, revelando-lhes todas as Tuas perfeições e todos os Teus tesouros para que só a Ti amem, para Ti vivam e para Ti conquistem almas que Te reconheçam, Te amem e a Ti sirvam”!

Ao Imaculado Coração de Maria

“Ó Santo e Imaculado Coração de Maria admirável, santuário da Altíssima Trindade, dá a essas Consagradas aquele espírito de oração que Tu possuías em tão alto grau. Dá-lhes o espírito do entendimento e do saber, para que compreendam e percebam o que lhes é ensinado para sua perfeição religiosa e sua santificação. Dá-lhes um espírito dócil e obediente. Dá-lhes, enfim, que, igual a Ti, sempre contemplem a vida e os mistérios do Teu adorado Filho e, assim, sejam dignas da felicidade de serem suas muito amadas esposas”.

A São José

“São José, exemplo da Vida interior, que foste escolhido por Deus para viver na relação mais íntima com Jesus e Maria, digna-te implorar a mais rica bênção do Senhor sobre o meu trabalho para que promova a tua honra e a santificação destas almas a mim confiadas”.

Desde o início da fundação, a Congregação sempre teve grande devoção a São José e são muitos os milagres recebidos por intermédio de sua paternal proteção. A própria fundadora deu à Casa-Mãe, em Valkenburg/Holanda, o nome de São José e muitas obras e filiais na Congregação tiveram e têm o seu nome. Em 1939, nos passamos a chamar Congregação das Irmãs Franciscanas de São José. E a 10/04/1940, por iniciativa de Madre Stanislau Sturm, a Congregação foi consagrada a São José.

Nesta ocasião as Irmãs foram milagrosamente protegidas dos perigos da 2ª Guerra Mundial. Nas dificuldades, uma das frases de tradição da Congregação é: “Ide a São Josè”.

Nas Constituições de 1939, impressa em 1941, aparece esta figura ao lado, desenhada pelo Pe. H. Mahlberg, com a seguinte frase:

“São José, principal protetor da Congregação”

Ele protege com o lado direito do manto a Capela da Casa-Mãe, como símbolo do todo. E estende sobre ela a sua mão. Assim, como ele protege a Casa-Mãe, ele protege a Santa Regra e, em cada Irmã, aquilo que ela tem de mais santo: a sua Santa Vocação.

Expansão da Congregação

O retorno da Holanda para Alemanha

Por inspiração do Senhor, a Congregação, vai tornando evidente o seu caráter missionário. No começo da gestão de Madre Casimir Wester, eleita Superiora Geral, pareciam aproximar-se tempos propícios para a concretização dos planos de Madre Paulina Kahle, à fundação de Conventos na Pátria alemã, país de origem de nossa Congregação. A 1º de setembro de 1921, estavam concluídas as negociações referentes à primeira filial alemã. Obra esta entregue à proteção de São José.

A casa filial foi construída em Elsen-rewenbroich, passando a casa a receber o nome: Kloster St Josef

As Irmãs iniciaram esta nova Missão exercendo as seguintes atividades: Enfermagem ambulante, Jardim de Infância, Escola de Costura, Internato e Provincialado.

Da Holanda para o Brasil

1926 – As Irmãs chegam em Piraquara/PR

A Obra Missionária não pára!

O ano de 1926, foi decisivo na vida e história da Congregação. Com grande espírito de fé, confiança, coragem e verdadeiro ardor missionário, as Irmãs da Misericórdia da Terceira Ordem de São Francisco, partem para as missões no Brasil e, especificamente, para o cuidado dos hansenianos.

1927 – As Irmãs chegam em Angelina/SC

Por mediação de Frei Gervásio Kraemer ofm, Vigário de Angelina, foi oferecida às Irmãs uma vasta propriedade e uma boa casa. Esta propriedade pertencia ao casal Estevão Koerich e Maria Kretzer Koerich. Como não tinham filhos, decidiram destinar seus bens a uma boa obra benemérita.

No Brasil a Congregação vai se expandido e assumindo novas frentes Missionárias Acolhendo as boas graças do Espírito Santo que após o Concílio Vaticano II, enchia de renovado entusiasmo toda a Igreja, a Congregação assume nova Missão no Norte e Nordeste do Brasil, fazendo-se sensível às necessidades pastorais destas regiões brasileiras.

Norte: Bujaru/PA – 03/03/1973

Após um período de muita preparação, no dia 03 de março de 1973 um grupo de Irmãs parte para o Pará, na localidade de Bujaru. As Irmãs atendiam a pastoral em geral: animação dos grupos de Evangelização, Catequese, Liturgia, Direção da Escola Paroquial, Pastoral da Saúde e Clube de mães.

Nordeste: Santa Luzia/MA – 21/09/1977

Deus tem seus caminhos. A pedido de Pe. Leonardo Hellmann, sobrinho de Irmã Edvina Hellmann, esta obteve a licença do governo Provincial para ajudar na orientação dos serviços da casa paroquial por um período de 4 meses.

Desta simples iniciativa, surge um apelo mais incisivo para a presença e trabalho das Irmãs na região Nordeste. Efetivamente no ano seguinte a 02 de agosto de 1978, mais Irmãs partiram para essa região, ampliando a presença do Carisma e atuando na obra missionária nas diversas atividades: Pastoral, Liturgia, Catequese, visitas às famílias, trabalho na área da Saúde, orientação na higiene e com medicina caseira, cursos de corte e costura, bordado, cuidado das capelas e tantos outros trabalhos na área social e formação das jovens candidatas à Vida Consagrada.

Criação da Sub-Província Mãe da Misericórdia

A idéia para a criação desta nova entidade surgiu no Capítulo Geral de janeiro de 1989, quando uma comissão de estudo pedia ao Governo Geral, que incentivasse a integração das Irmãs e das obras. A Sub-Província Mãe da Misericórdia foi criada aos 12 de outubro de 1997. Na ocasião da criação, havia 37 Irmãs, das quais 23 da região e 14 das Províncias do Sul.

Ananindeua/PA
Do Brasil para Itália

Nossa presença na Itália, veio a princípio tornar concreto o sonho de aprofundamento da espiritualidade franciscana, em sua fonte original. Os primeiros anos da presença das Irmãs através de um trabalho humilde e silencioso, deixou junto ao povo as marcas do testemunho de pobreza, simplicidade e de uma nova presença religiosa.

Contudo, por várias circunstâncias, as Irmãs tiveram que retornar ao Brasil no ano de 1989. Porém, a pedido do povo, três anos depois em 1992, outro grupo de Irmãs retornavam à Itália, formando mais duas fraternidades dedicando-se à Pastoral Paroquial, também deram continuidade ao estudo e aprofundamento da espiritualidade franciscana.

Data: 29/09/1984
Local: Tavernacce
Fraternitá Porziuncola – hoje as Irmãs residem em Rancolfo
Atividades: Pastoral, formação franciscana junto às fontes de nossa espiritualidade

Do Brasil para a Angola

Havia anos manifestava-se em toda a Congregação, o desejo da retomada de uma obra missionária mais audaciosa, semelhante àquela que trouxe as Irmãs para o Brasil. Foi sentindo a necessidade de resgatar na vida de nossa Congregação o ardor missionário, que iniciou-se o processo e o encaminhamento para assumir uma nova frente Missionário no continente Africano. Após um longo período de análises, pesquisas, estudos, reflexões, negociações e muita oração, o Governo Geral, sob a coordenação de Irmã Valéria Martins Nazário, decidiu abrir uma nova frente missionária em Angola.

Em abril de 1992 partiram as primeiras Irmãs para a Missão Católica de Katepa, Diocese de Malanje/Angola, prestando o serviço missionário juntamente com os Frades Menores que haviam iniciado os trabalhos de Missão nesta Diocese.