Mensagem da Sup. Geral ao XVI CPO

29/12/2016

PRONUNCIAMENTO AO XVI CAPÍTULO PROVINCIAL

Como outrora os pastores, na noite, nos campos de Belém ouviram a notícia de que, numa gruta em Belém, estava uma pequena e frágil criança e que era o salvador do mundo, assim quero ser também portadora, não de relatos de grandes feitos históricos, nem de anúncios surpreendentes, mas quero ser portadora de um convite: vamos todas a Belém, inclinemo-nos diante do menino do presépio e contemplemos o rosto da misericórdia do Pai. Assim, “tomadas pela misericórdia, testemunhar a vida de Jesus”.

No exercício de minha função, vejo que minha tarefa como Superiora Geral não é fazer um relatório sobre a realidade da Província, pois este a Superiora Provincial já o fez e fez bem. Vou colocar-me na postura do servo do profeta Elias, que teve a tarefa de olhar para o horizonte e dizer o que via e, talvez, o que eu esteja vendo seja também apenas uma pequenina nuvem que cabe na palma da mão (Cf 1Rs 18,44). Oxalá essa pequena nuvem seja igualmente portadora de chuva benfazeja!

Assim, olhando para o horizonte da Província, para além do que se vê de imediato, há uma história de 90 anos. Noventa anos de total dedicação ao Carisma da Congregação. Para além do aqui e agora, há muito vida doada no silêncio ao longo de toda história. Há suor e lágrimas. Há espírito de misericórdia e entrega, há alegria, perdão e gratidão. Se possível fosse contabilizar, somar, visibilizar tudo o que já houve de amor-doação das Irmãs, a Província não teria espaço para arquivar tanta memória de ontem e de hoje. Na animação da vida da Província, vi de perto a dedicação de Irmã Alzira, completada pelo empenho de Irmã Fátima e de todo o Conselho.

Assim, para além do que se pode mensurar, há um grande Mistério, um mistério humano e divino que nos envolve e nos conduz. Pessoas chamadas que buscam dar uma resposta e, quero crer, que é sempre a melhor possível, mesmo que pareça equivocada.

Na minha dificuldade de bem formular um pronunciamento adequado a este momento histórico da Congregação e da Província, fui buscar luz na nossa história e no que já temos como tradição.

“O Capítulo Provincial é um importante acontecimento espiritual, eclesial e fraterno, um Pentecostes que renova a vida da Província e a vocação de cada Irmã, anima a fidelidade ao Carisma e fortalece a comunhão fraterna” (DG 256) e eleger o Governo Provincial, se for Capítulo de eleição (CG 151§1).

Se Capítulo é acontecimento do Espírito de Deus, é “sarça ardente”; então tiremos as sandálias do nosso saber e poder para nos deixar conduzir por este anúncio: “O Capítulo é um Pentecostes”!

Nestes oito dias aqui em Angelina, no berço de nossa Província e da Formação inicial da maioria de nós, temos a tarefa de estarmos reunidas em oração, com Maria nossa Mãe, para que o Espírito do Senhor possa realizar em cada uma de nós a sua obra: renovar a vida da Província e a vocação de cada Irmã; dar novo ânimo à fidelidade ao Carisma e fortalecer a comunhão fraterna.

O tema de nosso Capítulo: Tomadas pela misericórdia, testemunhar a vida de Jesus, e do lema – misericordiosas como o Pai! – São muito sugestivos e constituem um desafio permanente.

1. UM OLHAR SOBRE O PRESENTE DA PROVÍNCIA

A Província tem uma caminhada de 90 anos, marcada pela seriedade e responsabilidade próprias de nosso estilo de vida. Mesmo visitada por provações, como a morte de Irmã Alzira e Irmã Maurete que tinham funções exigentes, de Irmã Irene e de outras Irmãs que o Senhor chamou, não se abateu e busca reencontrar o equilíbrio. Participou com muito empenho da programação do Sexênio, seja participando das diferentes Comissões como dos eventos. Mesmo com o decréscimo de Irmãs, teve coragem de abrir nova frente missionária e cedeu Irmãs para as Missões de Angola e Honduras. Empenhou-se na Formação inicial das Formandas que vieram e na Formação permanente das Irmãs. A Província está buscando soluções para equilibrar a manutenção dos seus três Hospitais.
Participei de dois encontros da Comissão de preparação deste Capítulo e ali já estão elencadas questões que precisam ser encaminhadas e que não preciso falar aqui.

De todas as Fraternidades da Província só não visitei a da Colônia Santa Teresa e a da Itália. Foi muito bom estar com as Irmãs e sentir a vida que pulsa nas Fraternidades. Com características próprias, todas as Fraternidades estão organizadas e muito empenhadas na sua Missão. As Irmãs fundamentam sua vida na oração, no estudo e no trabalho. Há muita preocupação com as necessidades do povo e muita doação pelo Reino. Nas visitas, vi muitos gestos bonitos pelos quais louvo o Senhor. As Irmãs e as Fraternidades pautam sua vida pelo Evangelho, nossa Regra, Constituição Geral, Plano Geral de Formação, orientações da Congregação e Província. Há também desafinações, mas estas devem ser vistas e tratadas de caso para caso.

2 – REVISITANDO O PASSADO

A Congregação tem uma caminhada de 150 Anos. Passaram várias gerações; duas guerras mundiais; dois grandes Concílios e muitas mudanças sociais. A Congregação se expandiu para cinco países. O Carisma abraçou crianças, jovens, idosos, doentes, abandonados e outros necessitados. Sempre fizemos muito. Fomos crescendo e aprimorando nosso fazer. Aderimos às novas tecnologias, etc. Fomos pioneiras em saúde, em educação, em obras sociais, na pastoral Paroquial. Olhemos:

• Ainda somos necessárias nesses trabalhos como fomos no passado?
• Qual é a real necessidade do homem de hoje?

Irmã Carol Zinn, ao falar às Superioras Gerais em Roma sobre a Solidariedade global para o mundo, dizia: A que levaram as abordagens científicas, sociológicas, ecológicas, econômicas, culturais e empresariais? Foram realmente soluções? O que parece necessário para este tempo é uma abordagem espiritual, aquela que atinge, toca, cura e transforma as nossas mentes.

• Esta não poderia ser uma chave de leitura de nossa realidade de VRC?
• Será que a observação da Irmã Carol não poderia iluminar nossos dilemas?

Não que as obras de misericórdia corporais não sejam necessárias, mas não deveríamos olhar com mais cuidado para as obras de misericórdia espirituais?
Aliás, isto já está acontecendo. Fraternidades que foram marcadas por trabalhos profissionais de Irmãs, hoje estão constituídas por Irmãs que já “não podem muito”, mas que “marcam muito”. Esta não poderia ser uma “coisa nova” que o Senhor está fazendo acontecer entre nós? Mas será que estamos atentas a isso? Será que não é esse o novo jeito de ser da Irmã Franciscana de São José hoje? Ou apenas toleramos ou nos resignamos dizendo: “já que não há outro jeito!”…

3. OLHANDO O FUTURO DA PROVÍNCIA

Esta tarefa, queremos olhá-la a partir da visão do Profeta Isaias: “Eis que faço uma coisa nova. Vocês não estão vendo?” (Is 43,19). Situemos um pouco esta profecia para melhor olhar para o futuro e com esperança: O povo estava no exílio, sem terra, sem templo e sem culto. Significava para eles total abandono por parte de Deus. Tinham perdido as referências para sua segurança. Não conseguiam perceber que o Senhor caminhava com eles, mesmo estando no exílio. Haviam cristalizado, como que engessado, a imagem do Senhor da vida e da história. Mas nosso Deus jamais abandona a obra de suas mãos. Por isso lhes envia Isaías. Ei! Vocês! Ergam a cabeça e vejam as coisas novas que estou fazendo com e por vocês.
Podemos nos perguntar: – Quais as coisas novas que o Senhor está fazendo entre nós?
• Estamos conseguindo ver as coisas novas ou preferimos ficar naquilo que já sabemos, que nos dá segurança, no que “sempre foi assim”?

Uma das nossas seguranças sempre foi o “número de Irmãs”. Por isso, uma das nossas tristezas, uma das causas de nossas lamúrias pode estar no fato de estarmos nos reduzindo a poucas. Talvez devamos olhar para esta realidade e nos perguntar: por que isso nos aflige tanto?
O Papa Francisco, na carta do Ano da vida Consagrada, nos diz:
A esperança de que falamos não se funda sobre números ou sobre as obras, mas sobre Aquele em quem pusemos a nossa confiança (cf. 2 Tm 1,12) e para quem «nada é impossível» (Lc 1, 37). Não cedais à tentação dos números e da eficiência, e menos ainda à tentação de confiar nas vossas próprias forças. Com atenta vigilância, perscrutai os horizontes da vossa vida e do momento atual. Repito-vos com Bento XVI: «Não vos unais aos profetas da desventura, que proclamam o fim ou a insensatez da vida consagrada na Igreja dos nossos dias; pelo contrário, revesti-vos de Jesus Cristo e muni-vos das armas da luz – como exorta São Paulo (cf. Rm 13,11-14) –, permanecendo acordados e vigilantes». Prossigamos, retomando sempre o nosso caminho com confiança no Senhor.

• Por que o Papa nos fala assim? Será vã a nossa esperança?
Pensando nesta questão, me vem à mente a experiência de Gedeão. Quando o povo de Israel foi cercado, sitiado pelos madianitas, dizia: “Se Iahweh está conosco, donde vem tudo quanto nos tem acontecido? Onde estão todas aquelas maravilhas que nossos pais nos contavam?” (Jz 6,13). E o Senhor lhes dá Gedeão que organiza um exército de 32 mil homens. Mas Deus pede que reduza este exército e chega a ficar com 300 homens. Deus dia a Gedeão: “O povo que está contigo é numeroso demais para que eu entregue Madiã em suas mãos; Israel poderia gloriar-se disso às minhas custas e dizer: Foi a minha própria mão que me livrou” (Jz 7, 2). São Paulo vai dizer isto de maneira magistral: “Pois quando sou fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,10). Vamos nos imbuir de uma certeza: Enquanto existir uma Franciscana de São José, a Congregação está viva.

4. “RENOVAR A VOCAÇÃO DE CADA IRMÔ

Vou citar novamente a carta do Papa Francisco. “Cada um dos nossos Institutos provém duma rica história carismática. Nas suas origens, está presente a ação de Deus que, no seu Espírito, chama algumas pessoas para seguirem de perto a Cristo, traduzirem o Evangelho numa forma particular de vida, lerem com os olhos da fé os sinais dos tempos, responderem criativamente às necessidades da Igreja”.

No processo de preparação ao Capítulo vocês fizeram um amplo trabalho de estudo e reflexão. Falaram do que revitaliza a nossa vida de Irmã Franciscana de São José, dos pontos que nos preocupam e sobre o que precisamos trabalhar na nossa vida. Saber, sabemos. Fazer é uma decisão pessoal. Nós somos deste grupo de pessoas amadas, chamadas e enviadas por Deus. Precisamos cada dia responder com alegria e generosidade. Não posso terceirizar a minha conversão, o meu engajamento na vida pessoal, da Fraternidade, da Província e da Congregação.

Cada Irmã, independente de idade e situação pessoal, precisa abraçar o presente com paixão. Abraçar é gesto pessoal. Significa que o meu presente é questão de vida ou morte. É meu. Ninguém vai viver por mim. Agora, se não consigo fazer sozinha, devo ter a humildade de pedir ajuda.

5. ANIMAR A FIDELIDADE AO CARISMA

Todo este ano foi dedicado ao nosso Carisma, e o Simpósio que celebramos foi um verdadeiro Pentecostes. A memória do passado, as falas dos Bispos que se fizeram presentes, os testemunhos, o vigor dos LFM, dos colaboradores e voluntários, recordaram, confirmaram e nos convocaram para a atualidade e força do nosso Carisma. O “carisma é como a semente que se torna árvore alargando os seus ramos”. Vamos retomar neste capítulo as CONCLAMAÇÕES que o Simpósio nos deixou como Legado.
Também o Ano da Vida Consagrada questiona-nos sobre a fidelidade à missão que nos foi confiada.
• Os nossos serviços, as nossas obras, a nossa presença correspondem àquilo que o Espírito pediu aos nossos Fundadores, sendo adequados para encalçar as suas finalidades na sociedade e na Igreja atual? Há algo que devemos mudar?
• Temos a mesma paixão pelo nosso povo, solidarizamo-nos com ele até ao ponto de partilhar as suas alegrias e sofrimentos, a fim de podermos compreender verdadeiramente as suas necessidades e contribuir com a nossa parte para lhes dar resposta?
São João Paulo II pedia a seu tempo: «a mesma generosidade e abnegação que impeliram os Fundadores devem levar-vos a vós, seus filhos espirituais, a manter vivos os seus.”

6. “…FORTALECER A COMUNHÃO FRATERNA”

A vida fraterna é um dos assuntos a serem abordados neste Capítulo. Temos que nos debruçar sobre algumas questões que foram levantadas pelas Irmãs nos estudos pré-Capitulares. Uma das questões é a necessidade de uma casa para Irmãs Idosas que lhes dê condições adequadas de viverem sua Consagração dentro dos limites impostos pela idade e outras circunstâncias. Irmãs enfermas que precisam de um tratamento especial, também precisam de um ambiente apropriado. Se faz necessário desonerar a sede Provincial deste cuidado. Ela já tem sua missão.

Outras questões também aparecem, tais como:
• O nº de Irmãs que devem compor uma Fraternidade;
• As tarefas burocráticas numa Fraternidade de só duas Irmãs;
• Fraternidades isoladas, etc.

Na verdade, persiste um fundo de insatisfação, que aqui não vou mencionar. São questões que devem ser tratadas individualmente, de caso para caso, com muita discrição e misericórdia.

Vamos tratar a questão positivamente, a partir do que nos propõe o Papa Francisco. Ele diz que “viver com paixão o presente significa tornar-se «peritos em comunhão», ou seja, «testemunhas e artífices daquele “projeto de comunhão” que está no vértice da história do homem segundo Deus». Numa sociedade marcada pelo conflito, pela convivência difícil entre culturas diversas, pela prepotência sobre os mais fracos, pelas desigualdades, somos chamados a oferecer um modelo concreto de comunidade que, mediante o reconhecimento da dignidade de cada pessoa e a partilha do dom que cada um é portador, permita viver relações fraternas.

• Será que temos a convicção de que nossa vida fraterna é a nossa mais forte evangelização e que hoje, mais que nunca, a humanidade está precisando deste testemunho?

Como diz Madre Alphonsa, nossa vida Fraterna não se baseia no parentesco, no conhecimento, no temperamento, em vantagens corporais ou espirituais ou outros motivos naturais e terrenos, muito menos em benefícios recebidos ou esperados. Baseia-se única e exclusivamente na vocação comum de aspirar à perfeição e à vida religiosa franciscana.

Por isso, sede mulheres e homens de comunhão, marcai presença com coragem onde há disparidades e tensões, e sede sinal credível da presença do Espírito que infunde nos corações a paixão por todos serem um só (cf. Jo 17,21). Vivei a mística do encontro: a capacidade de ouvir atentamente as outras pessoas; “a capacidade de procurar juntos o caminho, o método,” deixando-vos iluminar pelo relacionamento de amor que se verifica entre as três Pessoas divinas (cf. 1 Jo 4, 8) e tomando-o como modelo de toda a relação interpessoal.

7. ELEGER O GOVERNO PROVINCIAL

Eleger o Governo Provincial é uma das tarefas deste Capítulo.
Já foram feitas as duas sondagens e as indicadas pelas Irmãs já foram ratificadas pelo Conselho Geral. Ser Provincial não é um cargo, mas sim uma função, um ministério. A superiora provincial a exemplo de Jesus Cristo que lavou os pés dos discípulos serve e nutre com grande amor todas as Irmãs como suas filhas, auxiliando nas suas necessidades corporais e espirituais. (DG 259§2).

A eleição, tanto para as que votam como para as que são eleitas é um exercício de vida fraterna. Precisamos umas das outras e nos complementamos em nossas tarefas. A Provincial será sempre uma de nós e todas, somos criaturas humanas, com virtudes e defeitos. A Provincial é uma Irmã como eu e não uma supermulher. Eleger e ser eleita é um exercício de humildade, confiança e fé. Se Deus bota fé em nós, porque não botamos fé na nossa irmã?

Deixemo-nos guiar pelo Espírito do Senhor e pelo seu Santo modo de operar. Deixemo-nos surpreender pela sabedoria do Senhor. Para ele nenhuma coisa é impossível.

CONCLUSÃO

Queridas Irmãs, estamos no Ano Jubilar. Celebrar 150 anos de Fundação é mais que uma data celebrativa. É um compromisso histórico salvífico. É momento decisivo. Uma jovem já não cabe na roupa que usou quando criança. Procurar um novo caminho é para nós hoje, questão de sobrevivência. Cabe a nós, refundar a Congregação, reorganizar a casa onde vivemos.

Não se trata de negar ou esquecer o passado, mas fazer memória agradecida, com mãos estendidas e pés ligeiros.

Precisamos encontrar nosso caminho como Franciscana de São José, como filhas de Madre Alphonsa. Pela fé, este caminho pode ser vislumbrado, mas sua realização será feita de passos.

São Francisco dá algumas dicas muito preciosas: Irmãs, o caminho é apertado e a porta estreita. Fortalecei-vos no Senhor, na potência de sua virtude, pois tudo o que é difícil, ser-nos- á fácil. Deponde a carga da vontade própria, e atirai para longe o peso dos pecados. Esquecei-vos do que ficou para trás e aplicai-vos àquilo que podeis fazer. Eu vos garanto que todo lugar em que vossos pés pisarem, vosso será. E há um espírito que vos guia, Cristo Senhor. (Cf. SC 13).

Precisamos ver-nos como Franciscanas de São José. Mais que membros de diferentes Províncias, somos Irmãs da mesma Congregação. Neste sentido foram dados passos significativos nestes últimos anos, sobretudo pelo trabalho conjunto nas Missões de Angola e Honduras; através do Conselho das Superioras, do Noviciado interprovincial e outras iniciativas, como a preparação e celebração do Jubileu de VR e o Jubileu de 150 anos de Fundação. Deus seja louvado por tantas coisas bonitas que fizemos juntas e por tantas que ainda podemos fazer! A Província São José já está dando passos para transformar a Província como Instituição em uma Fraternidade dependente do Governo Geral.

O momento histórico-teológico que estamos vivendo é difícil, mas é nossa chance. Como uma mulher grávida, estamos gestando a vida que foi gerada por Deus em Madre Alphonsa. Já existe, mas precisa vir à luz. Na língua alemã há um modo lindo de se referir à mulher grávida. Diz-se que ela está “in der Hoffnung”, ou seja, está em esperança. A esperança pode dilatar o útero da Congregação e torná-la acolhedora e disponível à vida que deve nascer sempre de novo.

Que Deus nos envie seu Anjo Mensageiro e que nós tenhamos a humildade para dizer como Maria: ”Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra.”
Em nome de Cristo. Amém.

Irmã Rosa Ada Morelli
Superiora Geral
Irmãs Franciscanas de São José

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